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RIO PARANÁ EM CASTILHO: BELEZA AMEAÇADAE A URGÊNCIA DE PRESERVAR


Incêndios de "causas desconhecidas" consomem a Ilha Comprida, ilha no rio Paraná na divisa entre os municípios de Castilho e Três Lagoas (MS) todos os anos foto: Leandro Xavier.
Incêndios de "causas desconhecidas" consomem a Ilha Comprida, ilha no rio Paraná na divisa entre os municípios de Castilho e Três Lagoas (MS) todos os anos foto: Leandro Xavier.

O Rio Paraná é parte da identidade de Castilho-SP, sendo fonte de lazer, sustento e turismo. No entanto, os números mostram que essa riqueza natural pede socorro.


Segundo o Monitor Marpscore, Castilho ocupa a 40ª posição entre os 44 municípios que margeiam o Paraná, com 44,01 pontos em gestão ambiental, saneamento e vegetação nativa.


Apenas 75,2% da população tem abastecimento de água, 71,7% conta com coleta de esgoto e 86% têm coleta de lixo — sendo que só 1,06% dos resíduos são reciclados.

Esses índices afetam diretamente a qualidade da água e a vida das comunidades ribeirinhas. Outro ponto sensível é o repovoamento de peixes: a antiga Estação de Piscicultura, desativada há mais de uma década, deixou de realizar solturas regulares de alevinos, o que prejudica a pesca local e a biodiversidade.


Estação de Piscicultura, desativada há mais de uma década
Estação de Piscicultura, desativada há mais de uma década.

Apesar desses sinais de alerta, há espaço para ação imediata — garantir o tratamento e ampliação do acesso ao saneamento, retomar programas técnicos de repovoamento, proteger as matas ciliares e promover campanhas de educação ambiental.

Castilho precisa unir políticas, investimentos e fiscalização para que o rio continue sendo fonte de vida e prosperidade

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