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Foto do escritorRio Paraná

Alunos plantam árvores e aprendem sobre a preservação ambiental em Santa Helena, Paraná.

Atualizado: 18 de jul.

Na última sexta-feira, 27 de abril, alunos da Escola Municipal Professor José Engel participaram do plantio de árvores na propriedade de Cilda Ledi Bley, no distrito de São Clemente. A ação faz parte do Projeto Reconecta Alto Paraná, que visa restaurar 200 hectares na região do Alto Rio Paraná.



Os estudantes receberam orientações do biólogo Erick Caldas Chavier, do Instituto Mater Natura, em Curitiba, sobre a importância da preservação ambiental e técnicas de plantio de árvores. A iniciativa, conduzida por Cilda e a gestora educacional Ediane Pletsch Weirich, buscou conscientizar os alunos sobre a importância do reflorestamento e das agroflorestas.


Agroflorestas são sistemas de cultivo sustentáveis que integram diferentes espécies de plantas, como árvores frutíferas, leguminosas e culturas anuais, em um mesmo espaço. Esse modelo promove a biodiversidade, melhora a qualidade do solo e gera renda para famílias agricultoras, criando um ciclo virtuoso que beneficia tanto a natureza quanto as comunidades locais.



O biólogo Erick Caldas Chavier destacou a importância do projeto para a educação ambiental dos jovens. "Esse projeto foi uma escolha de nossos parceiros e das crianças, porque elas conseguem entender a importância da floresta e a importância da restauração ecológica. Como moradoras, elas podem acompanhar o projeto ao longo dos anos e observar os processos naturais de crescimento," ressalta Chavier.


No caso da propriedade de Cilda, além do reflorestamento, o projeto também prevê a produção de alimentos, que poderão ser comercializados frescos, na forma de sucos, geleias e outros produtos. A participação dos alunos no plantio das árvores foi uma oportunidade valiosa para que eles pudessem aprender na prática sobre os benefícios das agroflorestas e a importância da preservação ambiental.





projeto Reconecta Alto Paraná, realizado desde 2021 pelo Mater Natura em parceria técnico-financeira com o WWF-Brasil e apoio da Rede Gestora do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná, tem a meta de restaurar até o final de 2025 ao menos 200 ha de áreas em uma região que abrange limites transfronteiriços, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

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